terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Dedicação da Capela de São Carlos Borromeu




A celebração tem se inicio sem fazer vênia ao altar e sem oscular.

A graça e a paz estejam com todos vós na santa Igreja de Deus

 O povo responde:

Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

 Bispo benze a água para aspergir o povo em sinal de penitência e em memória do Baptismo e para purificar as paredes e o altar da nova igreja. Os ministros levam ao Bispo, que está de pé na cátedra, a caldeirinha com água. O Bispo convida todos a orar.

Irmãos caríssimos, ao fazermos a dedicação desta casa com este rito solene, supliquemos humildemente a Deus nosso Senhor que Se digne abençoar esta água, com que vamos ser aspergidos em sinal de penitência e para recordarmos o Batismo, e com a qual vão ser purificadas estas paredes novas e o novo altar. O Senhor nos ajude com a sua graça a sermos dóceis ao Espírito, que recebemos, para permanecermos fiéis na sua Igreja. 

E todos oram durante algum tempo em silêncio. Depois, o Bispo continua:

Senhor nosso Deus, por quem todas as criaturas vêm à luz da vida, Vós rodeais os homens de tão grande amor, que não só os sustentais com desvelos de pai, mas ainda, com o orvalho da vossa caridade, os purificais de seus pecados e constantemente os reconduzis a Cristo, Cabeça da Igreja. Em vosso desígnio de misericórdia, quisestes que todos os que descessem, com seus pecados, às águas purificadoras do Batismo, para aí morrerem com Cristo, daí surgissem purificados como novos membros do seu Corpo e, com Ele, herdeiros dos prêmios eternos. Santificai agora, Senhor, com a vossa + bênção, esta água, que é vossa criatura, para que, ao ser aspergida sobre nós e sobre as paredes desta igreja, ela apareça como sinal do Batismo, aquele banho de salvação, pelo qual, purificados em Cristo, nos tornamos templos do vosso Espírito Santo. E a nós, Senhor, e a todos os nossos irmãos que, nesta igreja, virão celebrar os divinos mistérios, concedei a graça de chegarmos, um dia, à Jerusalém celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Todos: Amém!

O Bispo, asperge o povo e as paredes com a água benta, passando pela nave da igreja e, ao voltar ao presbitério, asperge o altar.

Depois da aspersão, o Bispo volta à cátedra e, terminado o cântico, de pé, com as mãos juntas, diz:

Deus, Pai de misericórdia, nos assista nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo da sua morada, que somos nós.

Todos: Amém!

Hino e colecta

Em seguida, diz-se o hino Glória a Deus nas alturas.

Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém

Terminado o hino, o Bispo, com as mãos juntas, diz:

Oremos

E todos oram durante algum tempo em silêncio. Depois, o Bispo, de braços abertos, diz:

Deus todo-poderoso e eterno, derramai a vossa graça sobre este lugar, e vinde em auxilio de todos os que Vos invocam, para que o coração dos vossos fiéis aqui seja fortalecido pelo poder da vossa palavra e dos vossos sacramentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Todos: Amém!



Os leitores e o salmista dirigem-se para o ambão, levando o Lecionário, de modo que todos o vejam.


Leitura do Livro de Neemias:

Naqueles dias, o sacerdote Esdras apresentou a Lei diante da assembleia de homens, de mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês.
Assim, na praça que fica defronte da porta das Águas, Esdras fez a leitura do livro, desde o amanhecer até ao meio-dia, na presença dos homens, das mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. E todo o povo escutava com atenção a leitura do livro da Lei.
a Esdras, o escriba, estava de pé sobre um estrado de madeira, erguido para esse fim.
Estando num lugar mais alto, ele abriu o livro à vista de todo o povo. E, quando o abriu, todo o povo ficou de pé.
Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, levantando as mãos: “Amém! Amém!”
Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor, com o rosto em terra. E leram clara e distintamente o livro da Lei de Deus e explicaram seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura.
O governador Neemias e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas, que instruíam o povo, disseram a todos: “Este é um dia consagrado ao Senhor, vosso Deus! Não fiqueis tristes nem choreis”, pois todo o povo chorava ao ouvir as palavras da Lei.
E Neemias disse-lhes: “Ide para vossas casas e comei carnes gordas, tomai bebidas doces e reparti com aqueles que nada prepararam, pois este dia é santo para o nosso Senhor. Não fiqueis tristes, porque a alegria do Senhor será a vossa força”.

Palavra do Senhor


A cidade de Deus está fundada sobre os montes santos

Inclina, Senhor, os teus ouvidos, e ouve-me, porque estou necessitado e aflito.
Tem misericórdia de mim, ó Senhor, pois a ti clamo todo o dia.

 A cidade de Deus está fundada sobre os montes santos

Alegra a alma do teu servo, pois a ti, Senhor, levanto a minha alma.
Dá ouvidos, Senhor, à minha oração e atende à voz das minhas súplicas.

 A cidade de Deus está fundada sobre os montes santos

Dá ouvidos, Senhor, à minha oração e atende à voz das minhas súplicas.
No dia da minha angústia clamo a ti, porquanto me respondes.

 A cidade de Deus está fundada sobre os montes santos

Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo, e vós, anciãos de Israel,
Visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo, e do modo como foi curado,
Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.
Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

Palavra do Senhor.

Todos: Graças á Deus.

Para o Evangelho não se levam luzes nem incenso

Aleluia,Aleluia,Aleluia.
A casa edificada sobre a rocha e a casa edificada sobre a areia.
Aleluia,Aleluia,Aleluia.

O Senhor Esteja Convosco.

Todos: Ele esta no meio de nos.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.

Todos: Glória á vós senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal. Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!” Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.

Palavra da Salvação.

Todos: Glória á vós senhor.

Depois do Evangelho, o Bispo faz a homilia, na qual explica tanto as leituras bí- blicas como o sentido do rito.

Terminada a homilia, diz-se o Símbolo. Omite-se a Oração Universal, visto que em seu lugar se cantam as Ladainhas dos Santos.

Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém

Oração litânica

Em seguida, o Bispo convida o povo a orar com estas palavras.

Oremos, irmãos caríssimos, a Deus Pai todo-poderoso, que faz do coração dos fiéis templos espirituais, e peçamos-Lhe que a oração dos Santos, nossos irmãos, se venha juntar à nossa humilde oração.

Cantam-se então as Ladainha dos Santos, a que todos respondem; neste caso, o diácono dirá:

Ajoelhemos.

Inicia o canto da ladainha.

C: Senhor, tende piedade de nós!

T: Senhor, tende piedade de nós!

C: Cristo, tende piedade de nós!

T: Cristo, tende piedade de nós!

C: Senhor, tende piedade de nós!

T: Senhor, tende piedade de nós!

C: Santa Maria, mãe de Deus.

T: Rogai por nós!

C: São Miguel, São Gabriel, e São Rafael.

T: Rogai por nós.

C: São João Batista, o precursor.

T: Rogai por nós.

C: São José.

T: Rogai por nós.

C: São Pedro e São Paulo.

T: Rogai por nós.

C: São Mateus e São Lucas.

T: Rogai por nós.

T: Rogai por nós.

C: São Francisco e São Domingos

T: Rogai por nós.

C: São Lino e São Cleto.

T: Rogai por nós.

C: Santo Ambrósio e Santo Antão.

T: Rogai por nós.

C: São Carlos Borromeu.

T: Rogai por nós.

C: Todos os Santos e Santas de Deus.

T: Intercedei por nós.

C: Confortai-nos e conservai-nos em vosso Santo serviço.

T: Ouvi-nos Senhor!

Terminado o canto das Ladainhas, o Bispo, de pé, de braços abertos, diz:

Atendei, Senhor, em vossa bondade, por intercessão da Virgem Santa Maria e de todos os Santos, as nossas humildes súplicas, para que esta casa, que vai ser dedicada ao vosso nome, seja casa de salvação e de graça, onde o povo cristão se venha reunir para Vos adorar em espírito e verdade e se edificar na caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Todos: Amém!

O diácono, diz: 

Levantai-vos. 

E todos se levantam.  O bispo sem mitra

Então o relicário é entregado ao bispo que o oscula e o coloca no nicho preparado embaixo do altar, e reza-se por alguns  instantes.



Oração da Dedicação

Depois, o Bispo, de pé, sem mitra, na cátedra ou junto do altar, de braços abertos, diz em voz alta:

Senhor, que santificais e governais a vossa Igreja, é nosso dever proclamar o vosso nome com cânticos de festa, porque hoje o vosso povo fiel quer dedicar-Vos, para sempre, num rito solene, esta casa de oração, para aqui Vos adorar, e se instruir com a vossa palavra e se alimentar dos vossos sacramentos.  Esta casa anuncia o mistério da Igreja, santificada pelo Sangue de Cristo, que Ele quis apresentar a Si mesmo como Esposa gloriosa, Virgem admirável na integridade da fé, Mãe fecunda pelo poder do vosso Espírito. Igreja santa, vinha eleita do Senhor, que ao mundo inteiro estende os seus ramos, e, suspensos da árvore da cruz, os ergue até ao reino celeste. Igreja feliz, morada de Deus com os homens, templo santo, construído de pedras vivas, edificada sobre o alicerce dos Apóstolos, tendo Cristo Jesus como pedra angular. Igreja excelsa, cidade erguida no alto do monte, visível para todos, a todos manifesta, onde a lâmpada do Cordeiro brilha sem cessar e ressoa, agradecido, o cântico dos bem-aventurados. Por isso, humildemente Vos pedimos, Senhor: derramai sobre esta igreja e este altar a vossa bênção celeste; seja esta casa lugar para sempre santificado, e este altar, mesa continuamente preparada para o sacrifício de Cristo. Aqui sejam destruídos os pecados dos homens pela torrente da graça divina, para que os vossos filhos, ó Pai, mortos para o pecado, sejam regenerados para a vida do alto. Aqui, os vossos fiéis, reunidos em volta da mesa do altar, celebrem o memorial da Páscoa e sejam alimentados no banquete da palavra e do Corpo de Cristo.  Aqui ressoe jubilosa a oblação do louvor, voz dos homens unida aos cânticos dos Anjos, e incessantemente suba para Vós a oração pela salvação do mundo. Aqui encontrem os pobres a misericórdia, alcancem os oprimidos a verdadeira liberdade, e todos os homens se revistam da dignidade de filhos vossos, até chegarem, exultantes de alegria, à Jerusalém do alto, a cidade do Céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 

Todos: Amém!

Unção do altar e das paredes da igreja

Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros, um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar e das paredes da igreja.

Se o Bispo, na unção das paredes da igreja, quiser associar a si alguns presbíteros que com ele concelebram o rito sagrado, terminada a unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma e, juntamente com eles, procede às unções.

O Bispo, de pé diante do altar, diz em voz alta: 

Santifique o Senhor, com o seu poder, este altar e esta casa, que nós, seus ministros, agora ungimos, para que exprimam, por um sinal visível, o mistério de Cristo e da Igreja. Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. 

Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros. 

Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o Bispo tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes.

Terminada a unção do altar e das paredes da igreja, o Bispo volta para a cátedra e senta-se; os ministros trazem-lhe as coisas necessárias para lavar as mãos. Em seguida, o Bispo tira o gremial e retoma a casula. Os presbíteros lavam também as mãos depois de terem ungido as paredes.

Incensação do altar e da igreja

Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um braseiro pequeno para queimar o incenso ou outros aromas ou, se se preferir, faz-se sobre o altar um pequeno amontoado de incenso misturado com pequenos pavios. O Bispo deita incenso no braseiro ou, com o pavio que o ministro lhe entrega, pega o fogo ao amontoado de incenso, dizendo:

Suba até Vós, Senhor, a nossa oração como incenso na vossa presença; e, assim como esta casa se enche de suave perfume, assim a vossa Igreja exale o bom odor de Cristo.

Então, o Bispo deita incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Em seguida, volta para a cátedra, é incensado e senta-se. Os ministros, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes.

Iluminação do altar e da igreja

Terminada a incensação, alguns ministros limpam com panos a mesa do altar e, se for esse o caso, estendem a toalha impermeável; em seguida, cobrem o altar com uma toalha e, se parecer oportuno, adornam-no com flores; colocam, de forma conveniente, os castiçais com as velas, requeridas para a celebração da Missa, e, se for esse o caso, a cruz.

Depois, o diácono aproxima-se do Bispo, que, de pé, lhe entrega uma pequena vela acesa, dizendo em voz alta:

A luz de Cristo resplandeça na Igreja, para que todos os povos cheguem à plenitude da verdade.

Depois, o Bispo senta-se. O diácono aproxima-se do altar e acende as velas para a celebração da Eucaristia.

Os diáconos e os ministros preparam o altar como de costume. Em seguida, alguns fiéis trazem o pão, o vinho e a água para a celebração do Sacrifício do Senhor. O Bispo recebe os dons na cátedra.

Quando tudo estiver preparado, o Bispo vai para o altar e, depois de tirar a mitra, beija o altar. A Missa continua como de costume; mas não se incensam nem as oblatas nem o altar.



Orai irmãos e irmãs, para que esse nosso sacrifício, seja aceito por Deus Pai, Todo-poderoso.

Todos: Receba ó Senhor, por tuas mãos esse nosso sacrifício, para á glória do Seu nome, para o nosso bem,e de toda á Santa Igreja.

Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor, os dons da Igreja em festa, para que o vosso povo, reunido nesta casa santa, obtenha, por estes mistérios; a vossa contínua protecção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Todos: Amém.

O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.

Corações ao alto.
O nosso coração está em Deus.

Demos graças ao Senhor nosso Deus. 
É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai Santo, Deus eterno e omnipotente! É verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças sempre e em toda a parte.
Vós fizestes de todo o universo o templo da vossa glória, para que em toda a parte o vosso nome fosse glorificado, mas não recusais lugares a Vós consagrados para a celebração dos divinos mistérios: por isso, exultantes de alegria, dedicamos à vossa majestade esta casa de oração, construída pelo trabalho humano.
Nesta casa se anuncia o mistério do Templo verdadeiro e se prefigura a imagem da celeste Jerusalém: do Corpo de vosso Filho, nascido da Virgem Maria, fizestes o templo a Vós consagrado, para que nele habitasse a plenitude da divindade.
E constituístes a Igreja como cidade santa, edificada sobre o alicerce dos Apóstolos, tendo como pedra angular o próprio Cristo Jesus; mas que há-se erguer-se, construída com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito Santo, cimentadas pela caridade, cidade onde sereis tudo para todos pelos tempos sem fim e onde brilhará perpetuamente a luz de Cristo.
Por Ele, Senhor, com os Anjos e os Santos, nós Vos louvamos, cantando com alegria:

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor!  Hosana nas alturas!


PE: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

T: Santificai e reuni o vosso povo!

O Presidente estende as mãos e traça a cruz sobre as ofertas.



PE: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, a fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.

T: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

PE: Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.

Após elevar a hostia a vista de todos, abaixa-a e faz a genuflexão.


Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos.

Após elevar o cálice a vista de todos, abaixa-o e faz a genuflexão.

Eis o mistério da fé!

T: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

PE: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.

T: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

PE: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

T: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

PE ou Cc: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, e São José esposo da Virgem Maria, os vossos apóstolos e mártires (santo do dia ou padroeiro) e de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

T: Fazei de nós um perfeita oferenda!

PE ou Cc: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa N., o nosso bispo N., com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.

T: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

PE ou Cc: Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

T: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

PE ou Cc: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso.

T: A todos saciai com vossa glória!

PE: Por ele dais ao mundo rodo bem e toda graça.
Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

T: Amém!

Rito da Comunhão
Pe: Elevemos a Deus, confiantes em nossa conversão, a oração que Jesus nos ensinou:

T: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

PE: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.

T: Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!

PE: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

T: Amém!

PE: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
T: O amor de Cristo nos uniu.

T: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

PE: Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
T: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

Oração depois da comunhão.
Ó Deus, que pela participação neste sacramento entrais em comunhão conosco, fazei que sua graça frutifique em nós e possamos conformar nossa vida aos dons que recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.


Descerramento da placa de ouro com a ata da dedicação.
O bispo portando mitra e baculo vai até onde esta a placa e o paroco tira o pano que cobre e faz-se a leitura da ata.
Ata da Dedicação. 

Aos dias 05 do mês de janeiro de dois mil e dezessete no Pontificado do Santo Padre o Papa Bento III, na cidade de São Paulo – SP  realizou-se a Solenidade de Dedicação da Igreja Matriz. O Rito teve a presidência de sua Eminencia  Reverendíssima Dom Daniel Paulo Cardeal Stramantino Cardeal Bispo di Velletri-Segni. A celebração teve inicio as 18  horas na Igreja Matriz cujo titular é São Carlos Borromeu. A celebração Solene teve inicio conforme o Ritual da Dedicação da igreja e do Altar do Pontifical Romano. Presentes solenidade Padre Jaime Rose de Sousa Pároco da Capela São Carlos Borromeu  e pastor desta igreja local,  e outros que aceitaram o convite, padres do  Clero arquidiocesano, religiosos e religiosas da Arquidiocese e da Congregação, Equipe Celebrativa, Agentes de Pastorais, Movimentos e Organismos Diocesanos e Comunidade em Geral. 

 Papa Bento III
   Sumo Pontífice 

Dom Arthur Nicolli
Arcebispo Metropolitano de São Paulo.

Dom Daniel Stramantino. 
Presidente da Celebração.

Mons. Jaime Rose de Sousa.
Pároco e Vigario Geral da Arquidiocese de São Paulo.

Nossos agradecimentos a todos aqueles que ajudaram e contribuíram para a edificação deste templo.

São Paulo, 
Ano das Aparições Marianas.


Benção Final 


PE: O Senhor esteja convosco.
T: Ele está no meio de nós.

Deus, Senhor do Céu e da Terra,que vos reuniu hoje aqui para a dedicação desta igreja,vos encha de todas as bênçãos do Céu. 

T: Amem.

O Bispo:

Ele vos conceda a graça de vos tornardes o seu templo e a morada do Espírito Santo,Ele que, em seu Filho,quis reunir todos os filhos que andavam dispersos.

T: Amem.

O Bispo:

Assim, em boa hora purificados,Ele vos dê a graça de O trazer, a Ele próprio, a habitar em vós mesmos e de, um dia, possuir como herança a felicidade eterna
na companhia de todos os Santos.

T: Amem.



PE: Por intercessão de São Pedro e de São Paulo, São Carlos padroeiro desta capela, desça sobre vós a benção do Deus todo poderoso PAI + FILHO + ESPIRITO SANTO +. 
T: Amém.

DIÁCONO: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
T: Graças a Deus!



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